quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Chávez desafia oposição para um novo referendo revogatório

oposição a submetê-lo a um novo referendo revocatório para demonstrar se na verdade sua administração perdeu ou não apoio nos últimos meses.

Mantenho o desafio de que repitam o referendo, disse Chávez ao programa Contragolpe, da Venezuelana de Televisão. O chefe de Estado questionou dessa forma as versões da oposição que apresenta estatísticas sobre o suposto mau andamento do governo quanto ao respaldo popular.

Superando dificuldades


Citou inclusive um artigo de uma revista colombiana, segundo o qual, "o mal-estar social fez com que a popularidade do presidente caísse para 40%, o ponto mais baixo desde que tomou o poder. Se isto é assim e a oposição tem maioria por que não convocam um referendo revogatório? Não teriam que estar esperando anos, em três meses já não estaria mais aqui”.

O governante ofereceu essas considerações por ocasião do sexto aniversário de sua reafirmação com a vitória no referendo de 2004, quando 60% dos venezuelanos rechaçaram a campanha da oposição para tirá-lo da presidência e votou a seu favor.

Foi como um baque para a oposição, afirmou. De acordo com o presidente, o Executivo soube enfrentar as dificuldades dos últimos anos, entre as quais citou a queda da produção petroleira e os preços do petróleo, a crise econômica internacional e dificuldades de geração de energia elétrica no país.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Cuba: Obama não faz esforços de aproximação


O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, reiterou nesta quarta-feira (27) que o Governo de Barack Obama não dá passos fundamentais para melhorar as relações com a ilha, apesar de ter reduzido a "retórica anticubana" e eliminado algumas restrições para viajantes.


Segundo Rodríguez, Obama não utiliza as "prerrogativas" que tem para aliviar o embargo comercial e financeiro a Cuba sem que a iniciativa passe pelo Congresso americano. As declarações do ministro foram feitas em Havana, na abertura de um encontro de cubanos que vivem em outros países e são favoráveis ao Governo do general Raúl Castro.



No evento, Rodríguez lembrou que as questões "essenciais" para a melhoria das relações entre Cuba e Estados Unidos são o fim do bloqueio, a retirada da ilha da lista de países que apoiam o terrorismo, a revogação das leis americanas que estimulam a emigração ilegal de cubanos e o fim do apoio à dissidência interna.



O chanceler cubano também pediu o fim das transmissões de rádio e TV dirigidas à ilha e a libertação de cinco agentes cubanos presos nos EUA por espionagem.



Para o ministro, apesar de as partes terem reatado as negociações sobre assuntos migratórios e para o restabelecimento do correio direto, os EUA ainda não desistiram de destruir a revolução cubana liderada pelo agora ex-presidente Fidel Castro.



Segundo Havana, cerca de 450 cubanos procedentes de 42 países, a metade deles dos EUA, participam do Encontro de Cubanos Residentes no Exterior contra o Bloqueio, em Defesa da Soberania Nacional, que vai até sexta-feira.